sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Falando sobre Mundial de Basquete

O mundial esta batendo a nossa porta, e um espirito de otimismo toma conta de todos os amantes do esporte nacional. É bem verdade que tal otimismo, talvez não se justifique, isto que a base deste time é a mesma que não logrou exito em nenhum torneio importante que fez nos ultimos 14 anos.

No entanto, esta competição será a que o brasil terá o time mais próximo do ideal, e enfrentará adversários seriamente desfalcados. Contudo, este quadra não é capaz de nos colocar como favoritos na competição. Aliais, pra ser bem sincero, tem pelomenos umas 5 seleções a nossa frente (USA - sem qualquer dos campeõs olimpicos, Espanha - sem seu craque maior Paul Gasol, Argentina - sem sua maior estrela Manu Ginobile, alem de Servia - sem Peja Soiakovic e Grécia - sem Papaloukas), e mais umas 5 no mesmo patamar (Croacia, Eslovenia, Turquia, Russia e Lituania).

Não me entendam mal, com isso, não tenho o interesse em desanimar nenhum otimista de plantão, afinal, eu também sou um deles, pois acredito que o Brasil tem condições de jogar de igual pra igual com qualquer um desses adversários. Do mesmo jeito que equipes inferiores a nós, ja nos venceram no passado, como Porto Rico, República Dominicana, Alemanha e etc...

Com todo o respeito que essas boas seleções merecem, mas estão em um nível abaixo do nosso. Mas o diferencial sempre foi o foco, o comprometimento, a organização dentro e fora das quadras que nos fizeram render abaixo de nossas reais condições (no que diz respeito a material humano).

Hoje o Brasil tem uma chance unica, conta com um treinador que não só é experiente, mas é um dos maiores da história do basquete FIBA, conta também com um envolvimento, um comprometimento como nunca se viu dos jogadores que jogam na NBA, sobre tudo de nossa princiapl estrela Nenê Hilário, ainda aparenta ter herdado da gestão Moncho Monsalve um basquete solidário no ataque, abrindo mão do estilo metralhadora giratória que consagrou a geração Marcel e Oscar, mas que afundou a geração Marcelinho e Nezinho. Não fosse suficiente todos eses ingredientes, o momento que vive o basquete nacional é o melhor que eu me lembro de ter visto. A LNB é um sucesso, as principais estrelas que atuam no basquete nacional voltaram a ter a motivação necessária, e temos ainda uma geração de jovens promessas arrebentando com Lucas Bebe, Jodan Bruer e Raulzinho (esse ultimo será reserva no mundial).

Bom, diante disso tudo, só me resta torcer para que esse ambiente que aparece ter unido como nunca as estrelas da NBA da Euro Liga e do NBB continue indo bem, que apresentemos uma basquete solidario no ataque, que mostre as melhores qualidades de todso os nossos atletas e agressivo na defesa, para que a escola que é bi-campeã mundial retorne aopatamar dos grandes e possa sobrepujar adversários, mais fracos, do emsmo patamar e ainda os que estão a nossa frente.

Um comentário:

Dead boy disse...

Tudo que foi citado no texto demonstra um amadurecimento geral do basquete brasileiro, com organização, comprometimento, promessas surgindo, um técnico de ponta na seleção...

Estou otimista, porém sem tirar os pés do chão. O mais importante, eu acho, não é necessariamente ter resultados extraordinários nesse mundial, até porque a maior vitrine do basquete (e que vai atrair mais investimentos) não é o mundial, e sim a olimpíada, que vem em 2012. O mais importante acho que é consolidar esse momento. Fazer uma campanha sólida, vencer os adversários mais fracos e jogar um basquete consistente contra os mais fortes, ainda que perca. Se isso acontecer, já indica que o rumo está correto.