terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Taça das Bolinhas Hexa e coisa e tal...

Bom, antes de começarmos a analisar a atual situação do futebol nacional, que parece em pé de guerra, entorno de discussões de cotas financeiras, monopólio, mascaradas por trás do campeonato brasileiro de 1987, precisamos lembrar o que aconteceu naquele ano.
Ao fim do campeonato brasileiro de 1986, a CBF reuniu os clubes e informou que o campeonato brasileiro dava muito trabalho e prejuízo e que em razão disso, não realizaria mais a organização do mesmo. Diante disso, os clubes mais tradicionais do Brasil (Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional e Bahia), reesolveram se unir, fundar uma liga e organizar o campeonato nacinal.
Diante deste novo panorama, os clubes decidiram montar uma liga com os 16 clubes mais importantes do pais, sem previsão de acesso ou rebaixamento. Eu sei que em principio isso pode nos parecer meio absurdo, mas não podemos nos iludir e julgar a situação com a visão do cenário atual, é comum em diversas ligas esportivas pelo mundo a inexistência de acesso e rebaixamento, como exemplo podemos citar o maior exemplo de organizaçãod o mundo, que é a NBA, que n prevê acesso e rebaixamento, assim como praticamente todas as ligas esportivas profissionais dos Estados Unidos da América. E só pra deixar claroq eu não coisa de americano, o nosso estimado NBB, também não prevê rebaixamento.
Como ia dizendo, a liga supra mencionada se intitulou o clube dos 13, e firmaram uma parceria com a Varing que proporcionou o deslocamento dos atletas que era um dos principais motivos alegados pela CBF para dizer que o campeonato nacional era inviável, e com o SBT, que transmitiu as partidas.
Ocorre que, a parceria foi um sucesso, o campeonato nunca foi tão bem divulgado, e contava com um nível técnico invejavel, haja vistas a escalação do time campeão: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Zico, Zinho, Renato Gaucho e Bebeto, recheado de jogadores que disputaram copas do mundo e o unico que não chegou a seleção foi o Ailton, diante disso, o campeonato foi um sucesso de público, se estabelecendo como a maior média de público dos últimos 24 anos.
Diante de tanto sucesso, a CBF percebeu o tamanho do negócio que deixou escapar por entre os dedos, e aproveitando-se da insatisfação do América, Guarani, Sporte e outras equipes que foram muito bem no campeonato brasieliro de 86, e foram excluidos da liga formada pelo clube dos 13, resolveu meter o bedelho na brincadeira, e interviu dizendo que, times como guarani vice campeão de 86 e América 3º colocado de 86, não poderiam ser alijados da disputa do campeonato brasileiro, e diante disso montou um outro campeonato, em parceria com a tv globo, e outras parceiras, que chamou de modulo amarelo, e passou a chamar de modo ver o campeonato realizado pelo clube dos 13, que se intitulava Copa União.
Ocorre que, o Clube dos 13 em um episódio raro de união e ousadia, não se submeteu aos caprichos da CBF e se recusou a particpar do quadrangular previsto pela entidade que determinava que campeão e vice de cada modulo participasse.
Frente a este quadro o América se recusou a participar da competição pelo chamado modulo amarelo, por considerar um torneio de segundo escalão, o que acarretou ao clube um grande prejuízo, uma vez que ficou fora das suas competições, como se sabe, Guarani e sport, decidiram o tal modulo amarelo e em uma decisão de penaltis que foi interrompida por dirigentes de ambos os clubes que decidiram em um acordo de "cavalheiros" quem seriam o campeão e o vice de seu tornei. O outro lado Fla e inter decidiram a copa união em uma final incrível terminada no maracanã com 90.000 pessoas em um 1x0 gol do Bebeto e passe de Andrade.
Enquanto os rubro-negros comemoravam bugres e pernanbucanos cumpriam a tabela estipulada pela CBF e venceram os jogos por WO, frente a ausencia de Inter e Fla. Por fim, como todos nós sabemos no novo confronto entre as equipes o Sport bateu o Guarani e levantou a taça oferecida pela CBF.
Diante de toda esta lambança, como se não fosse o bastante, o Sport ao entrar no clube dos 13 reconheceu o título conquistado pelo Flamengo, ou seja só deu mais pano para discussão.
No entanto, como confusão é a essência do futebol nacional, ou ao menos de sua "organização", o São Paulo na ultima semana recebeu a prometida taça das bolinhas destinada ao 1º penta campeão brasileiro.
E agora, após uma serie de discussões e declarações que desmereciam a conquista do flamengo, o presidente da CBF, convocou uma reunião com a presidente do flamengo e reconheceu o título do clube.
Frente a isto não podemos nos deixar levar pela discussão que primeiramente aflora, que é: Quem é o legitimo dono da taça das bolinhas? Flamengo ou São Paulo?
É óbvio que o tema tem sua importância, e que todos os razoáveis entedem que se a diretoria do São Paulo tivesse o mínimo de respeito por sua própria história e pelo seu vinculo com os outros clubes do país em tempo algum teria aceitado receber a taça entregue pela Caixa Econômica Federal.
Do outro lado, também me parece que se a presidente do Fla tivesse tratando o asunto com a postura e a seriedade prevista, ja teria exigido um posicionamento firme do clube dos 13 exigindo uma retratação e a devolução da taça por parte do São Paulo sob pena de desligamento do mesmo diante do descumprimento, com a ameaça de seu próprio rompimento com a entidade.
Mas a grande verdade é que nada disso esta em discussão. O único ponto que esta sendo realmente abordado nessa história é uma divisão de forlças politicas para a negociação que promete ser a maior da história dos clubes nacionais, uma vez que a globo esta ameaçada de perder o monopólio do campeonato nacional, e a CBF e o clube dos 13 estão disputando o controle das negociações, São Paulo e Flamengo, os principais opositores da CBF até então, hoje se vêem em uma situação de confronto e a CBF passou a contar com uma divisão ainda maior entre os clubes, o que pode permitir sua influencia no controle das negociações sobre a melhor escolha para os clubes.
Em fim, nessa história, todos estão errados e quase todos tem razão, o flamengo não pode se fazer de vítima, se foi um dos responsaveis para o inicio da confusão ao participar de uma organização que ignorou indices tecnicos da competição anterior e excluiu clubes politicamente mais fracos como Sport, Guarani e América. De outro modo, só o modo como se decidiu o campeão do modulo amarelo demonstra que Guarani e Sport, também não são vítimas dos super vilões que comandavam o clube dos 13, quanto a atual diretoria do São Paulo não tenho nem o que dizer, basta dizer qeu o São Paulo foi um dos lideres da formaçãod o clube dos 13 e organização da Copa União e que o representante do time na época era ninguém menos que o atual presidente, visto isso, A CBF que plantou a semente do mal em 87 colhe até hoje todos os frutos que o campeonato brasieliro rendeu, e pelo visto como a união dos clubes só existe no nome da competição de 87m continuará desfrutando pelos anos que se seguem.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Falando sobre LNB e NBB

Não posso ser leviano e lançar uma chuva de críticas sobre a LNB, afinal a organização do NBB ja tem mostrado alguns resultados práticos na evolução do basquete nacional. No entanto, em alguns aspectos a Liga tem deizado e muito a desejar.

Ao se falar no basquete nacional, em qualquer dos veiculos de comunicação, todos ressaltam que a criação da LNB e a organização do NBB foi imprescindivel para retirar o esporte do fundo do posso, o que gera uma curiosidade nos não amantes do esporte e um entusiasmo nos amantes.

Contudo, tal entusiasmo é freado por um marasmo completo nas ações de marketing dos clubes e da própria liga.

Pelo que tenho acompanhado, apenas duas equipes tem feito ações de marketing constantes, e ainda assim não dá pra dizer que são exatamente exemplos.

Franca, a equipe mais tradicional do nosso basquete, tem feito ações de marketing constantes em parceria com seu patrocinador e me parece a equipe mais avançada nesse sentido, haja vista o público sempre presente no predrocão. A segudna equipe é o Flamengo, a equipe que talves tenha maior acesso a mídia, e com toda certeza a que tem a maior torcida, tem enfatizado algumas ações de marketign, como a distribuição de cards dos jogadores no ano passado, e as camisas do flabasquete do ano anterior.

Entretanto, me parece muito pouco, o próprio flamengo por exemplo, mesmo sendo o atual campeão do NBB ano passado, não se encontrava a camisa do time de basquete do time, na princípal loja da equipe, no centro do rio de janeiro, durante a maior parte da temporada.

Não bastasse a demora, ao finalemnte colocar o produto a venda o valor fixado era de R$ 200,00 (sem nome e sem numero, que podem ser estampados por cerca de R$ 15,00). Só para termos uma ideia, as camisas bordadas da NBA, produto de quailidade infinitamente superior e ostentando astros históricos Shaquille O'Neal, Tim Duncan, Allen Iverson, Kobe Bryant e etc, custa apenas R$: 150,00, tendo aidna a opção estampada que gira em torno de R$ 90,00.

Horas, quem é o torcedor, que vai gastar R$: 215,00 pra ter a camiseta do Marcelinho Machado, se com o mesmo valor ele compra a do Shaq e do Kobe, e ainda paga a passagem e o lanche?

Problema na venda de produtos não é privilégio do Mengão, porque a venda de camisa das outras equipes também ocorre com muita dificuldade, mas esse absurdo serve para mostrar a situação atual do marketign no Basquete nacional.

A LNB também tem aproveitado pouco esse espaço, uma vez que as 2 edições do jogo das estrelas foi pouco divulgado, e pouquissino organizado. Para um esporte que quer voltar a ser popular, o jogo das estrelas tem que ser o seu cartão postal, as estrelas tem que ser divulgadas, o jogo tem que ser transmitido em tv aberta, e a organização não pode ser furada.

Espero qeu a reunião realizada em santa catarina no ultimo fim de semana tenha servido para darmos esse passo essencial para o crescimento do esporte.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Salando sobre o Milan

Creio eu que ninguém tem qualquer dúvida de que se lava muito dinheiro em transações do mundo esportivo, sobretudo no Futebol. O esporte mais popular do mundo movimenta bilhões a cada janela de transferência que se abre (e olhe que são 2 janelas por temporada). Neste sentido vemos surgir milionários investindo verdadeiras fortunas em clubes de futebol de uma hora para outra.

A liga inglesam tem chamado a atenção nos últimos anos, pelas suspeitas corriqueiramente levantadas sobre a origem do dinheiro de Chelsea e Machester United. No então os grandes clubes europeus também não ficam muito longe.

Silvio Berlusconi, o primeiro ministro da Itália e Bambambam do A.C. Milan é sempre alvo de acusações ou especulações obscuras. No entanto, o que vem chamando minha atenção são as transações recentes do clube milanês.

É de conhecimento público que o Milan tentou com todas as suas forças vender o brasileiro Kaka, ídolo do clube na ultima temporada, mesmo após o jogador falar inúmeras vezes que não tinha interesse em mudar de ares, o clube insistia na negociação alegando a necessidade de vendê-lo para compensar os prejuízos experimentados em razão da crise financeira internacional que assombra a Europa.

Ocorre que, uma temporada depois de vender Kaka, o Milna tem gastado as montes contratando Ibrahimovic, Robinho e outros. Sei que os mais céticos dirão: “Robinho e Ibrahimovic estavam desvalorizados no mercado, uma vez que ambos tiveram passagens frustrantes no Manchester City e Barcelona, respectivamente”. De fato, tratam-se de dois jogadores em baixa, no entanto ainda representam um bom valor nas negociações, mas o componente definitivo, é que, o Milan não só recusou ceder as dólares que foram oferecidos por Ronaldinho, como acaba de realizar uma proposta 92 milhões de reais por Gerrard do Liverpool.

Com todo respeito, ou o Milan tinha plena consciência de que o Kaka não teria mais plenas condições físicas de jogo, em razão da sua tão badalada contusão no púbis, ou tem algo de muito obscuro nas contas do clube italiano.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Falando sobre seleção brasileira de basquete

É até dificil escrever sobre a nossa seleção após uma eliminação como esta. De fato, a seleção alcançou um resultado dentro do que eu havia previsto, contornando problemas que sequer tinha previsto.
No entanto, não fica aqui qualquer tipo de sentimento de desdém, como aqueles que dizem: "Eu já sabia", "não avisei que não daria em nada?" e etc. De fato, a seleção brasileira se mostrou claramente abaixo das maiores potências da atualidade, como: Espanha, USA, Sérvia e Argentina.
Mas para minha grata surpresa, nós que afinal acabamos jogando em pé de igualdade com todas as seleções, mesmo estando quase tão desfalcados quanto todo mundo (o quase fica por conta dos EUA, que foram com o time D), afinal me parece claro, que além de perdermos Nenê e Valtinho, ficamos com Varejão e Splinter longe das suas melhores condições físicas.
Por este prisma, o que fica é um sentimento de satísfação, afinal, nos comportamos de modo geral muito bem, e tivemos uma colocação digna, perdendo para o provavel finalista e equipe nº 1 do Ranking.
Contudo, a nossa seleção que de modo geral se comportou muito bem, também deixou a desejar, afinal não tivemos um resultado de efetivamente de lavar a alma do basquete brasileiro, na competição. Alguem com toda certeza, e alguma razão dirá: "Diogo esta louco ou cego, afinal demos um banho de basquete na tradicionalissima Croácia", devo dizer que é verdade, mas também é verdade que aquele jogo não teve muita comemoração e felicidade, afinal soubemos minutos antes quem seriam nossos carrascos nas oitavas-de-final.
Se analisarmos jogo a jogo, a partida de estréia contra uma equipe fraca sofremos horrores com o pivosão Haddadi, demonstrando aquela que seria uma de nossas maiores fraquezas na competição. No jogo seguinte contra o ainda mais fraco selecionado da Tunisa, conseguimos a proesa de jogar ainda pior, ou seja, dois adversários qu pegamos no inicio para estrear atropelando e pegando moral, vencemos com um suor desnecesário e só obtivemos ainda mais pressão para o p´roximos jogos. Contra os Estados Unidos, nossa melhor autação, o que também evidendenciou outra grande fraqueza, afinal só nos damos tão bem contra os cara, porque eles gostam tanto quanto nós de jogar 1 contra 1.
Ai chegou a Eslovênia, e foi onde cometemos nosso maior pecado, alguns irão lamentar os erros bosbos cometidos contra os Yakees que poderiam perfeitamente ter nos dado a vitória histórica, mas contra os Eslovenos decidimos nossas vidas . E foi alí que erramos mais do que em qualquer outro jogo, deixando clara outra fa.lha frequente que a a instabilidade. neste jogo, a maioria reclama do ridiculo 2 quarto em que tivemos um apagam geral e chegamos ao fundo do posso, onde fechamos com 16 pontos a menos. mas eu lamento mais ainda o 3º quarto, onde começamos muito bem recuperando o prejuízo chegando a ficar 9 pts atrás, mas novamente nos desinstabilizamso e perdemos o quarto aumentando ainda mais a dificuldade no quarto final onde no tudo ou nada mostramos nosso verdadeiro basquete em excelênte atuação de Marcelinho Machado.
O fato é que se olharmos por esse lado, o sentimento que fica é que somos melhores do que fizemos, poderiamos mais que ter vencido Argentina ou Estados Unidos, poderiamso ter vencido os Eslovenos e hoje ter feito uam grande partida contra os donos da casa, que não são uma equipe supoerior a nossa e talvez pudecessemos impor a eles o nosso jogo e ai só Deus sabo onte poderiamos chegar.
Por outro lado olhamos nossos ultimos trabalhos, resultados e apresentações, e percebemos que a seleção que Magnano nos mostrou é a melhor que ja vimos nos ultimos tempos. então também fica um sentimento de esperança, esperança essa que aumenta ao olhar para os trabalhso realizados com Raulzinho, Lucas Bebe e Jordan Burger, geração que deve nos comandar em 2016.
Satisfação + Frustração + Esperança = é esta a confusão de sentimentos que a participação da seleção brasuca me proporcionou enste mundial. 2011 tem mais, tem PAN e sobretudo, tem pré-olímpico na argentina, agora fica a torcida por Argentian ou EUA, no mundial, para que nosso caminho as Olimpiadas seja mais curto.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Falando sobre Mundial de Basquete

O mundial esta batendo a nossa porta, e um espirito de otimismo toma conta de todos os amantes do esporte nacional. É bem verdade que tal otimismo, talvez não se justifique, isto que a base deste time é a mesma que não logrou exito em nenhum torneio importante que fez nos ultimos 14 anos.

No entanto, esta competição será a que o brasil terá o time mais próximo do ideal, e enfrentará adversários seriamente desfalcados. Contudo, este quadra não é capaz de nos colocar como favoritos na competição. Aliais, pra ser bem sincero, tem pelomenos umas 5 seleções a nossa frente (USA - sem qualquer dos campeõs olimpicos, Espanha - sem seu craque maior Paul Gasol, Argentina - sem sua maior estrela Manu Ginobile, alem de Servia - sem Peja Soiakovic e Grécia - sem Papaloukas), e mais umas 5 no mesmo patamar (Croacia, Eslovenia, Turquia, Russia e Lituania).

Não me entendam mal, com isso, não tenho o interesse em desanimar nenhum otimista de plantão, afinal, eu também sou um deles, pois acredito que o Brasil tem condições de jogar de igual pra igual com qualquer um desses adversários. Do mesmo jeito que equipes inferiores a nós, ja nos venceram no passado, como Porto Rico, República Dominicana, Alemanha e etc...

Com todo o respeito que essas boas seleções merecem, mas estão em um nível abaixo do nosso. Mas o diferencial sempre foi o foco, o comprometimento, a organização dentro e fora das quadras que nos fizeram render abaixo de nossas reais condições (no que diz respeito a material humano).

Hoje o Brasil tem uma chance unica, conta com um treinador que não só é experiente, mas é um dos maiores da história do basquete FIBA, conta também com um envolvimento, um comprometimento como nunca se viu dos jogadores que jogam na NBA, sobre tudo de nossa princiapl estrela Nenê Hilário, ainda aparenta ter herdado da gestão Moncho Monsalve um basquete solidário no ataque, abrindo mão do estilo metralhadora giratória que consagrou a geração Marcel e Oscar, mas que afundou a geração Marcelinho e Nezinho. Não fosse suficiente todos eses ingredientes, o momento que vive o basquete nacional é o melhor que eu me lembro de ter visto. A LNB é um sucesso, as principais estrelas que atuam no basquete nacional voltaram a ter a motivação necessária, e temos ainda uma geração de jovens promessas arrebentando com Lucas Bebe, Jodan Bruer e Raulzinho (esse ultimo será reserva no mundial).

Bom, diante disso tudo, só me resta torcer para que esse ambiente que aparece ter unido como nunca as estrelas da NBA da Euro Liga e do NBB continue indo bem, que apresentemos uma basquete solidario no ataque, que mostre as melhores qualidades de todso os nossos atletas e agressivo na defesa, para que a escola que é bi-campeã mundial retorne aopatamar dos grandes e possa sobrepujar adversários, mais fracos, do emsmo patamar e ainda os que estão a nossa frente.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Falando sobre Seleção

Estamos às vésperas da Copa do Mundo, o evento esportivo mais celebrado do mundo, momento no qual o Brasil para e o sentimento de nacionalismo fica mais aflorado. No entanto, tenho percebido que não venho me sentido tão empolgado, animado ou entusiasmado, como em outras copas, a identificação com a seleção brasileira tem sido a coisa mais difícil pra mim.

No inicio, imaginei que esta dificuldade existia em virtude da filosofia de jogo da seleção brasileira, que pouco honra suas tradições, apresentando um futebol que apesar de eficiente, é retranqueiro e limitado, no que tange a criatividade.

Contudo, ao abrir o jornal desta quarta-feira percebi o que impede a minha identificação com a seleção brasileira: a personalidade. Muito tem se falado que o técnico da seleção é um homem de personalidade forte. Porém, não se pode falar o mesmo de seus comandados.

O próprio capitão da seleção, é alguém que mal sabemos o tom da voz, cada vez que o Lucio abre a boca pra falar, eu levo um susto, porque aquela cara de mal não combina nada com o seu tom de voz. Juan, Maicon, Elano e Kaka, são outros nomes de “grande importância” no time de Dunga, mas que passam longe de serem homens de personalidade forte.

Não que esse seja o maior dos defeitos que uma equipe pode ter, alias, nem posso afirmar com tanta firmeza que isso é um defeito. Mas o fato é que ver a seleção brasileira fazer mais um amistoso cassa níquel, em um lugar como o Zimbábue, onde se sabe que o jogo só servirá pra promover a popularidade de um ditador que esta no poder a 30 anos, e que os níqueis (U$:1.800.000,00 cerca de R$: 3.200.000,00) serão pagos com dinheiro de um povo que não tem 2 dólares para pagar uma refeição, que ostenta 88% de desemprego e uma expectativa de vida de 42 anos de idade.

Um jogador de futebol que se presta a esse favor, não merece jogar na seleção brasileira, não merece minha torcida, não merece nada. Sinto saudades de um tempo em que a seleção entrava em campo de mãos dadas como a do tetra, de uma seleção em que jogador pedia dispensa em lealdade a outro que foi cortado como a de Leandro em 86, de uma seleção que fazia “amistosos da paz” como a dos mascarados Ronaldo e Roberto Carlos no Haiti.

O fato é que hoje não só o futebol brasileiro não esta representado, nos campos da áfrica do sul, como também o caráter e a personalidade do brasileiro não estarão ali representados.

O meu pesar é que os miseráveis do Zimbábue que trocaram 5 refeições pra ver tudo isso, terão uma idéia errada de quem são os “SAMBA BOYS”.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Falando sobre Basquete

Mar del Plata é a sede do pré-olímpico de Basquete de 2011. Muitos ao lêem isto pensarão: “e daí?” O problema é que o Rio de Janeiro também era candidata a sediar a competição. Frente a esta afirmação muitos ainda pensarão: “nada demais”. No entanto, o Rio de Janeiro, acaba de sediar os jogos pan-americanos, e foi escolhida como sede olímpica de 2016. Ressalte-se ainda, que o Rio de Janeiro tem sediado diversos eventos esportivos internacionais nos últimos anos, como por exemplo: o Air Race, a F1 dos mares, o Grand Slam de Judo e o Rio Vert Jam (etapa do mundial de Sk8). Ou seja, definitivamente o Rio de Janeiro anda em evidência no cenário esportivo internacional.

No entanto, tamanha exposição da cidade, que em determinado momento foi celebrada como garantia de favoritismo na disputa, acabou se mostrando sem tanta influencia.

De fato não temos muito acesso aos aspectos que levaram à escolha da cidade argentina como sede da competição, no entanto, pelo que se conhece da FIBA a equação Basquete + Popularidade = Sucesso, costuma ter papel decisivo em suas escolhas. Só para se ter uma idéia, no mundial de basquete que ocorrerá agora em agosto na Turquia, algumas das seleções que participarão da competição, não conseguiram garantir suas vagas dentro das quadras. Contudo, a FIBA reservou vagas a estes paises em virtude dos fatores supracitados.

Diante disto, não tenho dúvidas, que a derrota do Rio de Janeiro por 13 a 3 o mesmo critério foi utilizado. Afinal, a cidade que serve como sede de todos os eventos já citados, e conta com HSBC Arena e Maracanãzinho como palco para competição, não pode ter sido preterida em virtude de falta de condições técnicas para sediar o evento.

Como bem observou Rodrigo Alves em seu blog (rebote.blogspot.com), não há dúvidas que o sucesso do esporte em nosso vizinhos e nosso histórico recente de bagunça generalizada pesaram na escolha da sede.

Não há como negar o trabalho bem feito na popularização e organização do esporte na Argentina, nem na importância que a geração de Manu Ginobili e Luis Scola tem no cenário internacional. Definitivamente, o palco do Pré-olímpico pode não ser o mais badalado, o mais bonito, o mais desejado, mas sem dúvida é o melhor.

Novamente, a minha afirmativa irá despertar a curiosidade de alguns, mas digo isso, porque, levaremos a competição mais importante do ano, no basquete ao país que melhor tem cuidado do basquete dentro e fora das quadras, no continente.

Alguns ainda dirão: “mas o Brasil melhorou muito, na organização do basquete nacional, a criação do NBB, a “mudança” na CBB, a volta de dialogo com seus principais atletas, a contratação de um técnico de ponta para dirigir a seleção”. Sem dúvidas tudo isso demonstra que o pais também tem cuidado do basquete. Definitivamente, não dá pra negar a mudança no rumo do basquete nacional, que por sinal beirava a falência. No entanto, nossa mentalidade de gestão do esporte ainda é deficiente, muito deficiente, vejamos porque:

Quem pode explicar, como um país, que conta com três jogadores de sucesso na maior liga do mundo, dos quais, um acaba de ser escolhido para seleção defensiva da liga, outro foi um dos mais cotados para os All star game, e o terceiro esta disputando a final da conferencia Oeste, como um pais que conta com tudo isso não acompanha o esporte? E Marcelinho Huertas? Este, a duas temporadas foi escolhido o melhor armador da ACB (liga espanhola, 2ª melhor liga nacional do mundo), no entanto é um verdadeiro desconhecido no Brasil. O mesmo se pode dizer do MVP da ACB e escolhido pra seleção da EuroLiga em 2010, enquanto San Antonio luta com unhas e dentes pra levar o brasileiro pra NBA, Tiago Splinter ainda não tem o devido reconhecimento em sua terra natal.

Alguns tem o mal habito de dizer que a imprensa nacional não tem espaço para outros esportes que não o futebol, entretanto, esta idéia não se sustenta, visto que é comum noticias sobre Thomaz Bellucci entre os 100 melhores do tênis, ou resultados poucos expressivos do atletismo. Porque não falariam sobre o basquete, com um pouco mais de atenção e riqueza de detalhes? A resposta é simples, o basquete trabalha muito mal no marketing em âmbito nacional.

Até mesmo os astros que jogam em terras tupiniquins pouco são explorados, afinal somente a partir da semana passada o rubro-negro, bicampeão nacional passou a ter disponível a camiseta de seu maior astro (Marcelinho). Baby, Murilo, Alex e outros grandes jogadores que desfilam pelas quadras do NBB são muito mal explorados, pela LNB. Se alguns insistem que a TV não dá espaço, como se explica que o sitio do NBB é tão pobre, e que pouco valoriza suas estrelas. A prova disso ocorreu no sábado, quando ocorreu a 1ª partida da final do NBB temporada 2009/2010, porém o HSBC Arena recebeu um público modesto.

A verdade, é que enquanto não tratarmos o esporte com o glamour e a atenção que ele merece, seremos tratados como segundo escalão do esporte aos olhos da FIBA.